terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Hoje foi mais um dia de trabalho na Cia. Dança Eficiente, mais uma vez tivemos um momento de criação bem interessante, começamos trabalhando o solo que vem sendo executado por Meirilane, sendo que a Leonor faria junto com ela, o que deu resultado em um dueto, onde corpos com limitações bem especificas desenvolvendo uma movimentação alheia, de alguém com limites e liberdades diferentes, foi forte essa questão podemos ver que dentro desse trabalho existe ainda muitos panos nas mangas, precisamos esmiuçar as questões também ampliar e revelar as possibilidades.




Qual é o tempo ideal para realização de uma sequencia de movimentos?






Renda-se como eu me rendi. Mergulhe no que vc não conhece como mergulhei.

Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento.

Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso. Nunca se sabe qual é o defeto que sustenta nosso edifício inteiro.

Minha força está na solidão. Não tenho medo nem de chuvas tempestivas nem de grandes ventanias soltas, pois eu também sou o escuro da noite.

(textos de Clarice Lispector)








A bailarina que dança se movimenta com sentimento e precisão, ela desenvolve de forma graciosa seu bailado. Ouve o ritmo e executa a movimentação dentro da melodia. Ela compreende muito bem as sequencias e as desenvolve com muita harmonia. Ela usa uma cadeira de rodas no lugar das pernas, tem a musculatura muito disponível mais muitas vezes não responde seu comando.



É verdade que as vezes precisa de uma mãozinha. Mais quem de nós não precisa?